Conto parte da história que ajudamos escrever
O jornal Folha do Estado, surgiu em um momento importante da história de Itapema, 2001, quando a cidade tinha um população pequena, cerca de 18 mil habitantes, na época só havia um jornal em Itapema, edição diária, e nós, iniciamos a Folha com um desejo de auxiliar na formação de ideias, projetos e sobretudo no fortalecimento das liberdade de imprensa e de expressão.
Com este objetivo, a Folha do Estado, foi imprescindível para por um fim nas conhecidas Feira de Verão, na época, fizemos uma série de matérias mostrando a sociedade itapemenses que os prejuízos chegavam em cerca de R$ 50 milhões por ano, lembro-me que havia uma lei que permitia este tipo de comércio oneroso e discriminatório que afetava a economia de todos.
Aquela campanha forçou a uma tomada de decisão que em 2003, foi aprovada uma nova lei que obrigava o fechamento das ditas feira de verão e obrigando a formalização do comércio de lojas o ano inteiro nos shoppings de “caixotão”.
Naquele mesmo ano, iniciamos um outra campanha pelo saneamento básico já, que resultou na concessão dos serviços de água e esgoto, e pondo um fim em mais de duas décadas de exploração dos serviços pela Casan, com zero de retorno.
Naquele mesmo ano, a editoria da Folha iniciou uma campanha pela moralização dos serviços públicos que resultou numa série de matérias com repercussões em todo o estado de Santa Catarina, a sociedade percebeu naquele ano de 2005 que a Folha já fazia parte da vida da sociedade, não só em Itapema, mais contribuiu com outras comunidade, a exemplo de Porto Belo, Tijucas, Bombinhas, Balneário Camboriú.
A notícia com credibilidade geraram inúmeras ações na justiça, a exemplo do escândalo revista Metrópoles de Blumenau, noticiado na Folha e gerou um primeiro de processo de prisão de envolvidos em um suposto esquema corrupção, e no primeiro pedido de cassação no TRESC contra um governador do estado, Luis Henrique, foi absolvido no processo por um voto no TSE.
A Folha do Estado também foi imprescindível para que o requerimento de abertura de CPI para investigar supostas licitações irregulares para apurar supostos desvios de finalidade do MPSC, neste episódio, a folha do estado se mostrou imparcial e verdadeira ao retratar os fatos, sobretudo, deu cobertura de inicio ao fim do processo que resultou numa mudança de posicionamento daquele órgão ministerial com relação aos contas públicas.
Outra fato, que a Folha pautou grande parte da mídia catarinense, foi um projeto de Lei Estadual que viabilizaria a comercialização de bebidas alcoólicas dentro das escolas de ensino fundamental, a editoria da Folha do Estado denunciou os autores do projeto e a repercussão foi imediata e os parlamentares recuaram da iniciativa e arquivaram o projetos nocivo a sociedade, uma vitória da imprensa livre e corajosa.
“Ao longo destes 15 anos passamos por muitas mudanças econômicas e quadros de recessão, mas sempre soubemos tirar o foco dos problemas e enxergar as oportunidades, mesmo diante dos cenários mais áridos e desconcertantes”.
Mesmos diante deste cenário o jornal Folha do Estado, nunca se furtou a fazer seu trabalho em favor da sociedade, sobretudo, na defesa das liberdade de imprensa, de expressão, saindo sempre em favor da verdade e na formação da opinião e dos fatos.
Continuamos fortalecendo o grupo, na mesma linha editorial, fazendo investimentos nas novas mídias, além de intensificar a busca da verdade, sempre preservando o direito de resposta, fiéis à crença de que cada um de nossos colaboradores são fundamentais para que esta história continue fazendo sucesso.
O editor José Santana
jornalista e fundador do jornal Folha do Estado 2001/2016
