Brasil se compromete em reduzir mortalidade prematura em 1/3 até 2030

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Quatro anos depois da adoção da Agenda 2030, líderes mundiais firmaram um acordo para uma década de ação ambiciosa para entregar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e anunciaram ações que estão sendo tomadas para avançar na Agenda.

Entre elas, o Brasil se comprometeu em reduzir a mortalidade prematura causada por doenças não transmissíveis para 1/3 até 2030; a Finlândia alcançará a neutralidade de carbono até 2035 e o México irá garantir acesso à internet para todos, incluindo pessoas em comunidades vulneráveis.

A declaração política foi adotada por unanimidade na apertura da Cúpula da ONU para os ODS. No documento “Preparando para uma década de ação e entrega para o desenvolvimento sustentável”, os Estados-membros se comprometeram a mobilizar financiamento, incrementar a implementação nacional e fortalecer as instituições para alcançar os ODS na data prevista (2030), sem deixar ninguém para trás.

“A Agenda 2030 foi um feito do multilateralismo e o multilateralismo é o único jeito para enfrentarmos os complexos desafios globais colocados para as gerações do presente e do futuro”, afirmou o presidente da Assembleia Geral, Tijjani Muhammad-Bande, que convocou o encontro. “Uma década de ação e entrega é nossa oportunidade de cumprir a histórica promessa da Agenda 2030 e garantir ação global e coletiva e responsabilidade compartilhada. Precisamos agir – lutando juntos, entregando para todos”, afirmou.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou para que os Estados-membros cumpram suas promessas e pediu que todos os setores da sociedade se mobilizem pela Agenda 2030. “Devemos intensificar nossos esforços”, alertou. “Agora é tempo para nossa liderança corajosa, tanto individual quanto coletiva”, enfatizou, chamando para ação ambiciosa dos Estados-membros, autoridades locais e setor privado e pedindo que a mídia, o mundo acadêmico e os jovens mobilizem parcerias e cobrem dos líderes. “Precisamos andar juntos, sem deixar ninguém pra trás”, afirmou Guterres.

Líderes de governos, empresas e sociedade civil estão reunidos na sede das Nações Unidas para uma semana de cúpulas e encontros de alto nível focados em acelerar ação para os ODS. Ontem líderes anunciaram passos para confrontar as mudanças climáticas, incluindo iniciativas para financiar e construir uma nova geração de cidades sustentáveis; aumentar a eficiência energética e apoiar resfriamento sustentável e climaticamente amigável; conservar e restaurar ecossistemas marinhos e terrestres; promover a regeneração da agricultura e tornar as cadeias de suprimentos mais verdes; ajudar pessoas a garantir empregos; melhorar a saúde; e promover igualdade de gênero.

Ações anunciadas especificamente em apoio à Cúpula de hoje incluem, entre outras: – Brasil: em reduzir a mortalidade prematura causada por doenças não transmissíveis para 1/3 até 2030
– Finlândia: alcançar neutralidade de carbono até 2035
– Maldivas: parceria com American Express, ABinbev, Adidas e Parley for the Oceans para criar um esquema nacional capaz de alcançar diversos ODS
– México: garantir acesso a internet para todos, incluindo pessoas em comunidades vulneráveis
– Grécia: crescimento verde com economia circular
– Holanda: dobrar o número de pessoas com acesso à justiça através do apoio a partes da África e do Oriente Médio
– Empresas de 25 países: atingir emissão zero de carbono até 2050, como parte do Pacto Global da ONU
– Projeto Maior Lição do Mundo: engajar mais de 500 mil estudantes da Nigéria em aprender mais sobre os ODS.

A lista completa com mais de 100 ações está disponível aqui:

A Agenda 2030 é a mais ambiciosa para transformar o mundo, impulsionar prosperidade e garantir bem-estar a todos, com proteção do meio ambiente. O relatório de progresso anual dos ODS do secretário-geral, divulgado antes da Cúpula por um grupo de cientistas independentes, encontrou que progressos feitos até agora podem ser revertidos através da piora da desigualdade social, com impactos irreversíveis nas mudanças climáticas e perda de biodiversidade.

Com o aumento da fome e da emissão de gases de efeito estufa e os mais vulneráveis do mundo enfrentando a crise de conflito e desigualdades, a Cúpula dos ODS reúne líderes de governo, do setor privado, da sociedade civil e de organizações internacionais para ajudar a gerar ambição e ímpeto necessários para colocar o mundo no caminho para alcançar os ODS.

Informações sobre a Cúpula podem ser encontradas aqui.
O Relatório de acompanhamento anual dos ODS está aqui.

ESTEATÍTICAS DE MORTALIDADE INFANTIL POR ESTADO NO BRASIL

De acordo com estimativas, em 2015, ano de divulgação dos resultados do documento, a taxa de mortalidade infantil brasileira será de 18 crianças mortas por mil nascidas vivas, sendo que a meta a ser atingida é de 15 crianças.

Os Estados de São Paulo com 15,5 por mil nascidos e Santa Catarina, 14,5 por mil nascidos, lideram juntos a menor taxa de mortalidade infantil do país, já o Estados de Alagoa, 46,4 por mil nascidos e segunda colocação Rio Grande do Norte, com 33,5 por mil nascidos, os dois estados mais o estado da Bahia lideram juntos a maior taxa de mortalidade no país.

Dados da mortalidade infantil nos estados brasileiros

Acre – 28,9
Alagoas – 46,4
Amapá – 22,5
Amazonas – 24,3
Bahia – 31,4
Ceará – 27,6
Distrito Federal – 15,8
Espírito Santo – 17,7
Goiás – 18,3
Maranhão – 36,5
Mato Grosso – 19,2
Mato Grosso do Sul – 16,9
Minas Gerais – 19,1
Pará – 23
Paraíba – 35,2
Paraná – 17,3
Pernambuco – 35,7
Piauí – 26,2
Rio de Janeiro – 18,3
Rio Grande do Norte – 33,5
Rio Grande do Sul – 12,7
Rondônia – 22,4
Roraima – 18,1
Santa Catarina – 15
São Paulo – 14,5
Sergipe – 31,4
Tocantins – 25,6.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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