BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

Cada real investido em educação tem dez vezes mais retorno

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Cada real investido em educação tem dez vezes mais retorno, afirma economistaRicardo Paes de Barros, do Instituto Ayrton Senna, destaca estudos internacionais que comprovam que investir em educação é um bom negócio para todos

Florianópolis, 28.10.2019 – Ajudar crianças e adolescentes a desenvolver competências estratégicas é um desafio para pais, escolas e indústria. Mas cada real investido na educação dos estudantes tem retorno dez vezes maior, segundo estudos internacionais. Os dados foram apresentados pelo economista-chefe do Instituto Ayrton Senna, Ricardo Paes de Barros, em encontro realizado pela FIESC em Jaraguá do Sul no sábado (26), dentro da programação do Universo #VemFazer SESI SENAI. 

“Todos os estudos mostram que se você investir em educação você vai ter uma criança com melhor desenvolvimento e isso vai trazer uma repercussão gigantesca para o país. As estimativas são de que se você investe R$1 real em educação, o retorno supera R$ 10”, frisa o economista. 

Paes de Barros mostrou levantamento que mostra a evolução de estudantes que têm acesso a um programa de educação socioemocional. “O impacto é muito positivo em termos de comportamento social, regulação de estresse, conduta e habilidades socioemocionais”, descreveu. Em Santa Catarina, 30 escolas da rede pública estadual integram proposta de educação integral para o ensino médio que teve início em 2017 e conta com parceria do Instituto Ayrton Senna e apoio do Instituto Natura. “A avaliação do primeiro ano do programa mostra que os alunos estão mais responsáveis, curiosos, autoconfiantes, criativos e colaborativos”, comentou o economista. 

Programas de educação socioemocional também são mais relevantes para estudantes de origem pobre, que têm menos oportunidades. “Isso reduz a desigualdade e dá condições para competir numa sociedade injusta, pois traz mais resiliência para o jovem”, explicou Paes de Barros. “Entender o que é preciso desenvolver nos estudantes é a intersecção de três coisas: o que é um bom ser humano, de que forma a escola pode contribuir para formar esse cidadão e o que o mundo espera dessa formação”, acrescentou.

Marina de Cuffa, especialista em design educacional do Instituto Ayrton Senna, lembrou que a educação socioemocional é intrínseca à formação e isso vem se potencializando nos últimos anos. “As competências têm um padrão e se desenvolvem de acordo com a experiência de cada um. O professor é o agente transformador que faz com que o aluno consiga se observar e se autoconhecer”, disse. 

Redação
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