Campanha de Vacinação contra o SARAMPO começa na segunda-feira em todo o estado

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A Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo começa na segunda-feira, 7, em todas as cidades catarinenses. A primeira fase da mobilização segue até 25 de outubro e serão imunizadas crianças de seis meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). O dia D será em 19 de outubro.

A segunda fase será entre os dias 18 e 30 de novembro com a aplicação de doses em adultos entre 20 e 29 anos de idade. O dia D da segunda fase será em 30 de novembro.

A ação do Ministério da Saúde (MS), em conjunto com estados e municípios, é devido ao surto da doença que atinge 19 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. A diretora de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), Maria Teresa Agostini, explica que o Ministério optou por dar prioridade para as pessoas dessas faixas etárias porque elas estão entre as mais acometidas pela doença em 2019. “As crianças menores de cinco anos, em especial, precisam de mais atenção porque correm um risco maior de desenvolver complicações, como cegueira, encefalite, diarreia, infecções no ouvido e podem até morrer em decorrência do sarampo”, ressalta.

Na primeira etapa da campanha é fundamental que pais ou responsáveis levem os filhos a uma das mais de mil salas de vacinação disponíveis em Santa Catarina com a carteira de vacinação, se tiver, para avaliação e aplicação da dose, quando necessário. Para a primeira fase da campanha, Santa Catarina recebeu cerca de 300 mil doses da vacina.

O calendário de vacinação prevê que as crianças tomem a primeira dose da vacina Tríplice viral (protege contra sarampo, caxumba, rubéola) aos 12 meses e a segunda e última dose aos 15 meses. No entanto, caso a criança não possua o registro de imunização, precisa ser levada até uma unidade de saúde para atualizar a situação vacinal. A gerente de imunização da DIVE/SC, Lia Quaresma Coimbra, lembra que além dessas duas doses, o Ministério também recomenda que crianças entre 6 e 11 meses tomem a “dose zero” da vacina e depois sigam o esquema de vacinação normalmente.

No caso dos jovens adultos com idade entre 20 e 29 anos é fundamental que verifiquem a situação vacinal. “Adultos nesta faixa etária precisam ter tomado duas doses da vacina ao longo da vida. Caso não tenham tomado, não lembrem ou não tenham mais a carteirinha de vacinação, a recomendação é que vá até uma sala de vacina”, esclarece a enfermeira, Arieli Fialho, responsável pela imunização da DIVE/SC.

Casos de sarampo em Santa Catarina

Neste ano, até o dia 29 de setembro, foram confirmados 26 casos importados (de outros estados) de sarampo em Santa Catarina, além de 34 que estão em investigação ou reteste, conforme protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde.

Os primeiros casos deste ano foram registrados no mês de fevereiro, em três tripulantes de nacionalidade estrangeira que estavam a bordo de um cruzeiro marítimo que ancorou nos municípios de Porto Belo e Balneário Camboriú. Os demais casos (23) foram registrados a partir do dia 17 de julho nas cidades de Florianópolis (16), Barra velha (3), Guaramirim (1), Balneário Camboriú (1), Schroeder (1) e Joinville (1).

Os últimos casos autóctones (contraídos no estado) de sarampo registrado em Santa Catarina foram no ano de 1999 em um surto de 25 pessoas.


Sarampo

É uma doença viral, extremamente contagiosa. O vírus se espalha facilmente pelo ar através da respiração, tosse ou espirros e pode ficar até duas horas no ambiente. Uma pessoa com sarampo pode transmitir a doença para uma média de 12 a 18 pessoas que nunca foram expostas ao vírus anteriormente ou que não tenham se vacinado. A única forma de se prevenir é com a vacinação.

Os principais sintomas do sarampo são: febre, tosse, coriza, aparecimento de manchas vermelhas no corpo e olhos avermelhados. “A pessoa que apresenta esses sintomas deve procurar o serviço de saúde com a máxima urgência. O sarampo pode causar complicações à saúde e, em casos mais graves, levar à morte”, esclarece Alda Rodolfo da Silva, enfermeira responsável pelo setor de imunopreveníveis da DIVE/SC.

Redação
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