PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DESTACA HARMONIA NA RELAÇÃO ENTRE PODERES

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (17), que a relação entre os poderes é harmônica e, ao mesmo tempo, agitada no Brasil. Segundo Alckmin, esse cenário decorre do ambiente de diálogo, uma característica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Cientistas alertam que mudanças climáticas estão acontecendo ‘antes e pior’ do que o previsto

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Cientistas especializados em clima apresentaram no domingo (22) um relatório que expõe de que forma, nos últimos anos, o aquecimento global, o aumento de nível dos mares, a diminuição das geleiras e a poluição por carbono aceleraram.

O relatório, apresentado durante Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas na segunda-feira (23), destacou a disparidade crescente e evidente entre os objetivos e a realidade do combate às mudanças climáticas.

O documento, elaborado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), inclui detalhes sobre a situação do clima global e apresenta tendências das emissões e concentrações atmosféricas dos principais gases que contribuem para o efeito estufa.

Entre outras conclusões, o relatório afirmou que o acelerado derretimento das geleiras e os consequentes aumento do nível dos oceanos e eventos climáticos extremos são responsáveis pelo aumento recorde da temperatura média global, que está 1,1°C acima dos níveis pré-industriais (1850-1900) e 0,2°C mais quente do que no período de 2011-2015.

O documento destacou a urgência de transformações socioeconômicas fundamentais e ações de controle das emissões de CO2 em setores essenciais para evitar um aumento perigoso da temperatura global, que pode ter impactos potencialmente irreversíveis. O relatório também analisou ferramentas para apoiar tanto a atenuação quanto a adaptação.

A avaliação, feita pelas principais organizações científicas e por especialistas em clima, ocorreu antes da Cúpula de Ação Climática da ONU e em meio à “greve climática que aconteceu na semana anterior e contou com milhões de estudantes de todo o mundo que foram às ruas para exigir ações reais por parte de políticos e grandes corporações para reverter os impactos do que o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou de uma ’emergência climática'”, disse o documento.

As conclusões apresentadas pelos especialistas manifestaram senso de urgência. A medida em que cresce o reconhecimento de que impactos climáticos estão ocorrendo com maior força e rapidez do que foi calculado na década passada, os cientistas apontaram que agora existe um risco real de que limiares críticos possam ser ultrapassados.

O relatório mostrou que a temperatura média global média do período de 2015 a 2019 caminha para ser a mais quente de qualquer período equivalente já previamente registrado. Estima-se que o período seja 1,1°C mais quente do que nas eras pré-industriais (1850–1900).

Ondas de calor generalizadas e duradouras, incêndios recordes e outros acontecimentos devastadores como ciclones tropicais, inundações e secas tiveram um impacto significativo no meio ambiente e no desenvolvimento socioeconômico, apontou o documento. Além disso, à medida que as alterações climáticas se intensificam, cidades ficam particularmente vulneráveis a impactos como estresse térmico, devendo desempenhar papel fundamental na redução das emissões de CO2 no nível local e global.

Neste contexto, o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris de 2015 exige ações imediatas e abrangentes, que englobam a descarbonização complementada por medidas políticas substanciais, proteção e melhoria de sumidouros de carbono e biodiversidade, bem como o esforço para remover o CO2 da atmosfera.

“Estratégias para mitigação e a intensificação da gestão de riscos adaptáveis são necessárias daqui para frente. Nenhuma (estratégia) basta isoladamente, dado o ritmo e a magnitude dos impactos das alterações climáticas”, disse o relatório, alertando que será necessário triplicar a ambição para frear o aumento da temperatura global em mais de 2°C acima dos níveis pré-industriais.

Os cientistas afirmaram que “apenas ações imediatas e abrangentes englobando a descarbonização profunda complementada por medidas políticas, a proteção e a melhoria de sumidouros de carbono e a biodiversidade e esforços para remover CO2 da atmosfera nos permitirão alcançar (os objetivos) do Acordo de Paris.”

“Os dados científicos e resultados apresentados no relatório representam as últimas informações oficiais deste tema. Ele destaca a necessidade urgente de desenvolver ações concretas que impeçam os piores efeitos das alterações climáticas”, disse o Grupo Consultivo Científico à Cúpula do Clima, chefiado pelo secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, e por Leena Srivastava, vice chanceler da Escola TERI de Estudos Avançados.

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Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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