PRÉ-CANDIDATOS CONTINUAM SENDO ENTREVISTADOS PELO PORTAL FOLHA DO ESTADO

Nesta quinta-feira (25), sob o comando do jornalista Elias Tenório, quem participou do nosso Podcast foi o pré-candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), senhor Hélio Basqueira que falou de seus propósitos para

Custo de um homicídio pode passar de 1,5 milhão de reais para o Estado

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Joinville segue com marca de cidade que mais tem assassino no estado, custo por mortes pode falir a cidade, especialistas americanos apontam que para cada morte precoce, o estado demanda de recursos na ordem de R$1,5 milhão de reais.

Dados do governo de Santa Catarina, são otimistas, por registrar queda nos homicídios, pelos números, se mede a civilidade de um povo, contudo os dados mostram que ainda teremos um longo caminho a percorrer, até 2 de setembro 2019, a queda nos homicídios é de 19,4%, enquanto a diminuição nos latrocínios chega a 33,3%. Roubos (-12,1%) e furtos (-3,4%) também apresentaram redução.

Segundo especialistas a conta de um homicídio de um cidadão na facetaria de 30 anos, chefe de família, e tem a vida interrompida por um assassino, pode avaliar um custo imensurável para a família e para o estado. As contas podem passar de valores milionários, considerando todos os recursos que deixa a vítima de produzir e dos impactos na vida da família e nas contas do Estado.

De acordo com o Atlas da Violência de 2018 , produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de 62.517 assassinatos cometidos no país em 2016 coloca o Brasil em um patamar 30 vezes maior do que o da Europa. Se não somos selvagens estamos a um passo disso.

Por outro lado, ao cessar uma vida ativa por assassinato, gera uma conta gigantesca para a sociedade, considerando que o “assassino” terá que prestar contas à Justiça, processo que demanda custo de inquérito, indenizações aos familiares da vítima, custo de IML, custo de funeral e de hospital. Ainda assim, as contas vão longe, vem os custos do júri, dativo, e do sistema carcerário que pode chegar a milhões em alguns casos. Um cidadão trabalhador morto em uma rua qualquer desestrutura a família, quebra empresa, desfalca em todos os setores da economia de uma cidade, considerando o custo psicológico no pós-homicídio, que não há valor que possa mensurar para recuperar a dor dos entes que guardam o sentimento de perda.

No Brasil, a selvageria parece comum, no Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher. As mulheres negras são ainda mais violentadas. Apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período. Muitas vezes, são os próprios familiares (50,3%) ou parceiros/ex-parceiros (33,2%) os que cometem os assassinatos.

Nenhum valor pode pagar por uma vida, há um dito, que ao salvarmos uma vida, salvamos um mundo, contudo, uma sociedade que mata de forma deliberada, pode ser considerada selvagem, posto que por mais que existam divergências, acerto de contas, rinchas, desacertos, há um sistema de justiça para que antes de banhar as mãos com sangue, fazer justiça por conta, busque-se a Justiça, ela ainda é o melhor caminho que temos, pois quem busca justiça com as próprias mãos, são animais e quem busca justiça pela clareza da razão, são personalidades civilizadas, do contrários são selvagens.

Redação
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