BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

JUSTIÇA: Condena em 23 anos e oito meses de prisão por matar e enterrar corpo de mulher

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O Tribunal do Júri da Capital condenou a 23 anos, oito meses e 20 dias de reclusão um homem acusado de matar e enterrar o corpo de uma jovem em Florianópolis. As penas foram por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa.

Os jurados reconheceram por maioria a autoria do crime pelo réu, que teria assassinado a vítima, de 20 anos, por espancamento em razão de ela ter publicado uma foto em rede social na internet, onde aparecia ao lado de integrantes de uma facção rival à dele. O assassinato foi em um matagal no Canto do Lamim, norte da Ilha de Santa Catarina, no dia 22 de dezembro de 2017. O corpo foi encontrado quatro dias depois pelo pai da vítima.

A sessão foi presidida pelo juiz Renato Mastella, titular da Vara do Júri. Conforme a sentença, os jurados reconheceram as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O réu também era acusado de corrupção de menores (duas adolescentes participaram do crime), mas neste caso os jurados não reconheceram a materialidade do delito. O magistrado negou ao réu o direito de apelar em liberdade.

Atuou na acusação o promotor de justiça André Otávio Vieira de Mello, e na defesa o defensor público Ronaldo Francisco. No interrogatório, o acusado negou o assassinato e disse que  nem sequer conhecia a vítima. Houve réplica e tréplica. Foram reproduzidos no plenário áudios de conversas dos integrantes da facção quando a mulher já estava rendida, além de trechos em que a vítima dizia não ser do mundo do crime, e sim mãe de duas filhas. “A ação cometida por esses delinquentes não tem mais volta. Usaram de leis do submundo das facções para delegar delitos ao seio social e conturbar a ordem”, afirmou o promotor aos jurados. O processo tramita em segredo de justiça.

Redação
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