PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DESTACA HARMONIA NA RELAÇÃO ENTRE PODERES

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (17), que a relação entre os poderes é harmônica e, ao mesmo tempo, agitada no Brasil. Segundo Alckmin, esse cenário decorre do ambiente de diálogo, uma característica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ministro Sergio Moro faz balanço de ações contra a criminalidade em evento no TJSC

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, destacou as ações de combate à criminalidade e à corrupção em evento realizado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nesta segunda-feira (30/9). Moro palestrou a convite da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) no projeto Momento Brasil, realizado com o apoio do TJSC. O ministro foi recebido pelo presidente do TJSC, desembargador Rodrigo Collaço, e pelo presidente da entidade organizadora do evento, Marcello Corrêa Petrelli.

Na oportunidade, Collaço destacou a atuação determinada de Moro enquanto juiz federal em Curitiba-PR, à frente dos processos da Lava Jato, e o cumprimentou por aceitar a missão no Ministério. “Foi a partir da Operação Lava Jato e do trabalho do ministro Moro que nós conseguimos visualizar talvez a grande anomalia na formação da sociedade brasileira, que se deu especialmente por uma relação promíscua entre capital e Estado, e que levou ao quadro quase generalizado de corrupção”, apontou Collaço.

Em seu discurso, Petrelli analisou o atual momento de polarização, radicalizado pela falta de moderação nas redes sociais e agravado pela proteção do anonimato, favorecendo o ambiente das fake news. “Devemos incentivar o respeito ao próximo e a tolerância. E a mídia regional sempre foi catalisadora desses valores”, reforçou. Diante de um auditório lotado na Sala de Sessões Ministro Teori Zavascki do TJSC, Moro adiantou que o Governo Federal lançará uma campanha publicitária na próxima quinta-feira em que destaca os pontos mais importantes das medidas de combate à criminalidade e corrupção.

Durante 49 minutos, ele fez um balanço das ações desenvolvidas pelo ministério. Destacou dados como a redução de 20% nos assassinatos neste ano em comparação com 2018.

Citou as apreensões recordes de drogas – 67 toneladas de cocaína só pela Polícia Federal – além de uma maior integração das forças policiais, com reforço do trabalho nas fronteiras para evitar a entrada de armas e drogas. Destacou que um projeto piloto para área de fronteiras vai iniciar em Foz do Iguaçu-PR, com força-tarefa permanente para reunir dados, inteligência e comando de operações. Vão fazer parte agentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, polícias locais, da Receita Federal e Forças Armadas.

Moro ainda afirmou que a meta do governo é diminuir homicídios e feminicídios no país. “60 mil homicídios por ano não é um número normal e aceitável. Não podemos ter política de convivência pacífica com essas grandes organizações criminosas”, disse. “Até março deste ano, não tínhamos estatísticas oficiais nacionais sobre a segurança, nem sequer de assassinatos.

Conseguimos finalmente ter esses dados disponíveis na página do ministério”, apontou. Ele traçou um paralelo da situação da segurança com a inflação: “Os brasileiros começaram a aceitar aquilo como algo normal”.

Sobre corrupção, segurança pública, crime organizado e criminalidade violenta, Moro reforçou que conta com o apoio da sociedade para vencer esses desafios. Lembrou também o trabalho na maior operação judicial e policial do país. “A Lava Jato foi muito difícil. Temos que reconhecer que temos uma tradição da impunidade e de grande corrupção. Com suas virtudes e seus eventuais erros, mudou esse padrão. Agora, vejo o trabalho como ministro como uma continuidade do trabalho que era feito. Temos como lema fazer a coisa certa, do jeito certo, pelos motivos certos.”

Redação
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