NOVA E A VELHA

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Estamos vivenciando diariamente a derrota do conceito da chamada “Nova Política”.

Nas eleições para Deputados, Senadores, Governadores e Presidente há dois anos, o mantra foi a Nova Política. A promessa era romper com o passado, não reeleger ninguém, combater fundo partidário e governar com equipe escolhida pelo mandatário, sem composição com os legislativos.

Passados dois anos, o resultado foi uma decepção para quem votou e apostou no novo conceito. Quem vendia, com discursos inflamados a imagem de honesto, anticorrupção, se enterrou até o pescoço na sujeira, na lama e com o agravante de estar roubando a saúde, causando a morte de milhares de pessoas em nome da ganância de seus bolsos e seus poucos amigos próximos.

Esta é a “Nova Política”?

A “nova política” não passa de uma ferramenta para iludir o eleitor, alcançar o poder e praticar velhos hábitos. Não existe nova ou velha política, o que existe são projetos pessoais que raramente vem ao encontro das necessidades do povo trabalhador que sustenta a máquina pública, que por sua vez, pouco se compromete com o coletivo.

É preciso urgentemente discutir reforma política no Brasil, todavia, necessitamos de reformas que venham garantir a manutenção e o fortalecimento da democracia. Hoje quando se fala em reforma, é sobre voto em lista, voto distrital e exclusão de partidos pequenos.  Com certeza essas premissas enfraquecem o processo democrático e acaba diminuindo a possibilidade de aparecerem novas lideranças, o que é imprescindível.

A unificação das eleições, mandatos de (5) cinco anos, o fim da reeleição para o Executivo e a limitação de (2) dois mandatos para o parlamento, precisam estar nas pautas que discutem a reforma. O modelo de hoje possibilita e facilita o carreirismo político, isso traz resultados catastróficos, como os que estamos acostumados a ver todos os dias, há décadas neste País.

Estamos cansados de enganações. Imaginem os milhões que brigaram, desfraldaram bandeiras, acreditando em uma nova cruzada pela moralidade e hoje vivenciam as mesmas quadrilhas, os mesmos roubos, os mesmos personagens a comandar as principais decisões que impactam diretamente no povo. O Brasil não muda porque não trocamos as pessoas, não oxigenamos opiniões.

Mas esta mudança depende de cada cidadão. Quando alguém vier lhe pedir um voto, principalmente para Deputado Federal e Senador, questione o que ele pensa sobre o atual modelo e sobre a necessidade da reforma política. Também converse com seus colegas, seus amigos e parentes sobre o que pensam para o futuro de nossa Nação.

Defendemos uma política baseada na representação, principalmente regional. Nós escolheremos candidatos que conhecemos, assim poderemos ter acesso, cobrar resultados, sugerir ações, enfim, participar das decisões através de nossos representantes.

Esta é uma das bandeiras do PTB-Partido Trabalhista Brasileiro que vamos levar adiante. Venha conosco!

Romeu de Oliveira, presidente estadual do PTB/SC

Redação
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