Porto Belo está na luta pela valorização dos agricultores da região, que tem tido dificuldades para contribuir com a merenda escolar através do Programa Nacional de Agricultura Familiar. A discussão se dá devido a concepção de território, que se faz valer na resolução Nº 4/015, e que agora precisará ser colocado em prática.
Foi realizada na última terça-feira (03/09) uma reunião extraordinária no Município de Porto Belo com representantes dos Colegiados de Educação e Agricultura da Amfri, além do GT Nutricionista da Associação e Epagri para tratar das questões de territórios rurais. Participaram da reunião o prefeito de Porto Belo Emerson Stein, o vice-prefeito professor Elias Cabral, a secretária de educação de Porto Belo professora Rosane Grauppe, as nutricionistas do Município Mariane Souza de Liz e Juçara Jaques, o agricultor de Porto Belo João Amaro Francisco, o técnico da Epagri Marcio Palhano, nutricionista de Camboriú Cristina Sgnaolin, as nutricionistas de Itapema Michele Colossi e Ana Carolina Galvan, o secretário de agricultura de Porto Belo Ailto Neckel, a consultora em educação da Amfri Gilmara da Silva, a consultora jurídica de Porto Belo Gilmara Monteiro Baltazar e a coordenadora do Colegiado de Assistência Social da Amfri Neuza Terezinha Bottega.
A mobilização tem como objetivo articular com a Comissão de Agricultura e Política Rural na ALESC a criação de legislação no âmbito do Estado, colocando a divisão de territórios dentro da realidade da região da Amfri.
A atual divisão de áreas e como estão dispostos os grupos que fornecem os alimentos, que possibilitam a participação nos processos licitatórios, acabam diminuindo as chances de pequenos agricultores de Porto Belo e região de participar das licitações e fornecer alimentos para a merenda escolar.
Os pequenos produtores nem sempre contam com a gama completa de produtos solicitados e perdem lugar para grandes cooperativas do Estado. As conversas continuam para que haja mudanças, principalmente na divisão de áreas e participação de cooperativas.