Prefeitos da Grande Florianópolis podem socorro

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prefeitos da granfloriaNa manhã desta quinta-feira (05), Prefeitos e representantes das 22 cidades da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis), em coletiva de imprensa na sede da Granfpolis, em São José, solicitada pelo presidente, Antônio da Silva (prefeito de Canelinha), divulgaram uma carta aberta à população na qual relatam a situação crítica dos cofres públicos e clamam por mudanças no pacto federativo.

“Somos feitos de cidade e quem mais sofre com a crise econômica somos nós” desabafa o presidente da Granfpolis, Antônio da Silva.

Os líderes do executivo manifestam desespero diante da crise econômica instalada no país. As perdas, em 2015, somam mais de R$ 49 milhões. Fator em concordância entre os 22 prefeitos é o corte de repasse do Governo Federal.

Segundo os prefeitos, é necessário que se faça, com extrema urgência, a redistribuição do pacto federativo e recomendam o corte imediato de gastos em todas as prefeituras.

A prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, lamentou a situação, mas afirmou que apesar da crise e da falta de recursos financeiros, os municípios estão honrando com seus compromissos, “os cidadãos não ficarão sem seus benefícios”.

Na carta assinada pela Granfpolis são pontuados os motivos da crise: a concentração da receita financeira do governo federal, com sobra de apenas 17% para os municípios, o ideal, segundo a federação, seria 30%, permanecendo 45% para a União; atrasos nos repasses dos programas nacionais e estaduais; a transferência de obrigações para os municípios como, por exemplo, programas do SUS, fornecimento de medicamentos, assistência social, entre outros; a elevada inadimplência dos contribuintes, motivada pelo alto índice de desemprego; e o crescimento dos custeios com a máquina administrativa, como iluminação pública, manutenção de máquinas e veículos.

Para aliviar os cofres, a carta sugere algumas ações imediatas. Redução dos salários de prefeito e vice-prefeito, das jornadas de trabalho dos servidores e das horas extras, diminuição dos cargos comissionados, entre outras.

Com as medidas citadas na carta, daria aos municípios condições de atendimento a população sem necessidade de se deslocar à Brasília ou à Capital do Estado “de pires na mão, como autênticos mendigos”.

Contudo, a Fecam e a Granfpolis não são unânimes sobre a volta da CPMF e deixam a opinião a cargo de cada prefeito. Finalizando, expressam “sua fé na democracia, respeito à Constituição Federal, reconhecendo a capacidade e dedicação de cada munícipe e de cada servidor confiantes no futuro promissor de cada Município”.

Veja os infográficos…

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