RADIALISTA AFASTADO ACUSA GOVERNO MOISÉS DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA NO TRABALHO

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“Ontem entrou um novo Secretário e ele pediu para te devolver para a empresa”

O servidor Marco Aurélio Fontella, 60, entrou em contato com a nossa redação e denunciou que está sendo vítima de uma perseguição do Governo do Estado, Carlos Moisés, alega ter sido contratado desde 06 de junho de 2020, por uma empresa terceirizada do Governo do Estado de Santa Catarina, para prestar serviços para a Secretária de Comunicação do Estado (Secom), alega ter sido afastado do seu ofício sumariamente por ordem do Secretário de Comunicação, sem ouvi-lo, sem justificativa qual aponta como responsável o senhor Carlos Moisés.

Termo de lotação do Servidor: Casa Civil

Entenda o caso: Segundo o radialista Fontella, após o afastamento do governo do estado pelo Tribunal Especial, ele fez alguns vídeos na sua conta pessoal do facebook com críticas a omissão do governo quanto aos pagamentos antecipados de R$ 33 milhões para a empresa ‘Veigamed”, em um dos vídeos as chamadas com bordão “a chacina com o dinheiro público, a farra das compra dos respiradores “fora omissão” Ouça trecho do vídeo publicado por Fontella que trás o depoimento da servidora Márcia Pauli na CPI dos Respiradores, qual ele alega que seu afastamento se deve sua liberdade de exercer a sua atividade de radialista fora do horário de trabalho.

Vídeo que teria motivado perseguição ao servidor:

Determinação do Gestor da Secom, orientando a demissão/afastamento do Servidor.

Segundo Marco Fontela, seu asfaltamento tem nome perseguição política, “eu estou contratado como “digitador” qual não corresponde com a sua função de radialista/repórter, porém, exerço com profissionalismo e imparcialidade as funções contratadas como servidor público terceirizado do Estado, considera”. Explica Fontella, que logo após o retorno do governo Moisés, ao cargo, absolvido por 6 votos pela cassação e 4 votos contrário a cassação, começou a perseguição. Logo no dia 10/05, recebeu uma mensagem da empresa querendo saber se ele estava prestando serviço para a Secom? – Fontella confirmou que positivo, então foi comunicado para comparecer no dia 11/05, na empresa, por mensagem do whatsApp foi também informado do motivo a pedido do Secretário de Comunicação; “Ontem entrou um novo Secretário e ele “pediu” para te devolver para a empresa”. Fontella informou a nossa redação que questionou o motivo do afastamento e se teria sido só ele a sofrer a remoção do posto de trabalho na Secom? Hoje, dia 11, foi até a empresa, onde ficou por mais de 3h00, aguardando um posicionamento e a justificativa da sua remoção ou se será demitido e nada ficou esclarecido, “o meu afastamento faz parte da perseguição estratégica do governo Carlos Moisés da Silva” conclui.

Até o fechamento desta edição, Marco Fontella segue afastado da Secom, passo a questionar o novo perfil de governar de Carlos Moisés, se será o da perseguição à liberdade de opinião, política, de trabalho e daqueles que divergem do seu estilo de Governar, questionou?

Perguntas que o governo Carlos Moisés não respondeu para a nossa reportagem, justificativa para o afastamento sem justa causa? Quantos servidores terceirizados foram afastados ou removidos de função? Se procede a informação que a determinação do afastamento de Fontella partiu do Secretário? O Governo do Estado está realizando uma minirreforma e se haverá mais afastamentos com demissão na Secom e em outras secretarias? Nenhuma destas questões foram rebatidas pelo Governo Carlos Mosiés.

Em nota a Secom comunicou que: A Secretaria Executiva de Comunicação está em processo de reestruturação e reavaliação de quadros. A nomeação e contratação de pessoal é uma prerrogativa do gestor.

Redação
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