BRASIL REGULA ABATE E PROCESSAMENTO DE ANIMAIS PARA MERCADO RELIGIOSO

A diversidade religiosa no Brasil é refletida diretamente na alimentação e no consumo da população, que, somadas à expansão das exportações de produtos de origem animal para países asiáticos, criaram um mercado específico e cheio de potencial: o do abate religioso de animais para o açougue.

Santa Catarina amplia programa de controle e erradicação de brucelose e tuberculose nos rebanhos

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Referência internacional no cuidado com a saúde animal, Santa Catarina amplia os investimentos para controlar e erradicar a brucelose e tuberculose em seus rebanhos. Nesta terça-feira, 28, o Conselho de Desenvolvimento Rural (Cederural) autorizou a aplicação de R$ 283 mil para aumentar a cadeia de vigilância para localização de propriedades com suspeitas de focos das doenças, realizações de diagnósticos definitivos e abates sanitários dos animais contaminados, reduzindo os riscos à saúde pública e elevando o status sanitário da pecuária catarinense.

“Controlar e erradicar a brucelose e a tuberculose em Santa Catarina é nosso próximo desafio. Além de reduzir os prejuízos do produtor rural com as perdas que ocorrem devido às doenças no rebanho, o fato de ter uma propriedade certificada como livre de brucelose e tuberculose irá valorizar seu plantel. Se Santa Catarina quer exportar lácteos, precisamos ter qualidade e sanidade”, destaca a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Luciane Surdi.

A erradicação de brucelose e tuberculose pode ser mais um diferencial competitivo do agronegócio catarinense. Segundo a presidente Luciane Surdi, a expectativa é de conquista de novos mercados, principalmente os mais exigentes. “A medida possibilita a exportação de produtos lácteos com qualidade, melhorando o preço pago e a qualidade de vida do produtor rural”, destaca.

Hoje, Santa Catarina tem uma das menores taxas de prevalência de brucelose e tuberculose do Brasil. O último levantamento feito pela Cidasc constatou que menos de 1% do rebanho catarinense tem brucelose ou tuberculose. Este índice é tão baixo que Santa Catarina é o estado brasileiro mais próximo de obter a classificação de área de risco insignificante para essas doenças.

Cuidados com os rebanhos

Todos os anos são realizados aproximadamente 500 mil exames para analisar a presença das zoonoses no rebanho catarinense. O Estado conta ainda com 768 propriedades certificadas como livres de brucelose e de tuberculose.

O rebanho catarinense pode ser vacinado com amostra RB51, seguindo as normas do Regulamento Técnico do Programa de Erradicação da Brucelose Bovina e Bubalina no Estado de Santa Catarina, atualizado em julho de 2017 pela Portaria SAR n°19/2017.

Já o uso da vacinação em massa, com a B19, é recomendado apenas para estados que possuem altos índices da doença, portanto é proibida em Santa Catarina para evitar custos desnecessários aos produtores e interferência nos testes de diagnóstico

Indenizações aos produtores

Para manter a sanidade dos rebanhos catarinenses, os animais acometidos de brucelose ou tuberculose são abatidos sanitariamente e os proprietários indenizados pela Secretaria da Agricultura, com apoio do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa). Com a compensação, os produtores podem adquirir animais sadios para continuarem a produção de carne e de leite.

Informações adicionais para imprensa:
Ana Ceron
Assessoria de Imprensa 
Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
E-mail: imprensa@agricultura.sc.gov.br
Fone: (48) 3664-4417/ 98843-4996
Site: www.agricultura.sc.gov.br

Fonte: Governo SC

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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